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Segunda, 25 Abril 2016 16:37

Nº 1369

Segunda, 11 Abril 2016 16:03

Nº 1368

Segunda, 28 Março 2016 14:51

Nº 1367

Quinta, 10 Março 2016 17:38

O verde e amarelo presente nas peças publicitárias da campanha “O Xisto Não Pode Parar” estão colorindo São Mateus do Sul, cidade onde está localizada a Usina do Xisto (SIX). Outdoors, faixas e adesivos estão espalhados pelo município. Tudo para mobilizar a população na luta pela continuidade das operações e ampliação do potencial produtivo da SIX.

 

E não poderia ser diferente! Os dados comprovam que a Usina está direta ou indiretamente ligada à vida de cada cidadão são-mateuense. A unidade emprega mil trabalhadores diretos e outros três mil indiretos. Isso em município de 45 mil habitantes. Estima-se que a existência da unidade traga alguma forma de renda para pelo menos um terço da população são-mateuense.

 

Nas contas públicas, os números são ainda mais expressivos. A SIX gerou no ano passado R$ 98 milhões em impostos e royalties. A Prefeitura de São Mateus, que ficou com uma fatia de R$ 20 milhões, tem nos impostos originados pela Usina a metade de sua arrecadação total. Além disso, várias empresas que tem atividades econômicas relacionadas com a Usina do Xisto estão instaladas na cidade e geram emprego e renda para a população.

 

Por isso é tarefa de todos o engajamento na luta em defesa da Usina, patrimônio da Cidade, do Estado e do País. Apenas a ação organizada pode garantir a continuidade das atividades e os investimentos necessários para aumentar o potencial produtivo da Unidade frente à política de desinvestimentos adotada pela Petrobrás, empresa proprietária da SIX.

 

O desafio agora é ampliar cada vez mais a campanha em São Mateus do Sul e no Paraná. Por isso, a Frente em Defesa da Usina do Xisto estuda novas ações para conquistar novas adesões. Todos podem ajudar nesta campanha, conversando sobre a importância da SIX com seus amigos, familiares e vizinhos, além de colocar os materiais em sua residência e veículo, bem como divulgar no bairro. Faixas e adesivos estão disponíveis no Comitê, que fica junto à Sede Regional do Sindipetro Paraná e Santa Catarina.

 

:: Serviço
Comitê da Frente em Defesa da Usina do Xisto
Endereço: R. Paulino Vaz da Silva, nº 535, próximo à Igreja
Tel: (42) 3532-1442
Materiais disponíveis: faixas e adesivos

Quarta, 09 Março 2016 17:15

A campanha “O Xisto Não Pode Parar” segue com agenda intensa. Na semana passada, representantes dos trabalhadores da Usina do Xisto estiveram em Brasília para dialogar com personalidades políticas sobre a importância não apenas de manter as operações da unidade industrial, mas também de estimular sua capacidade produtiva para impulsionar a viabilidade econômica.

 

O foco da viagem à capital federal foram as reuniões no Ministério de Minas e Energia. Os trabalhadores dialogaram com o secretário da pasta de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, Marco Antônio Martins Almeida, e o secretário-adjunto, João José de Nora Souto. O rol de potenciais atividades econômicas da Usina chamou a atenção dos membros do Ministério. Além de produzir óleo combustível, nafta, gás combustível, gás liquefeito e enxofre, e ainda produtos que podem ser utilizados nas indústrias de asfalto, cimenteira, agrícola e de cerâmica, a SIX desenvolveu fertilizantes para a indústria agropecuária, derivados para indústria petroquímica e também faz o processamento do lastro, um resíduo de reservatórios de petróleo e derivados que requer destinação ambientalmente correta e que tem alto custo.

 

Em Brasília, os trabalhadores da SIX também tiveram reuniões no Ministério do Desenvolvimento Agrário. A comercialização dos sub-produtos do processo, como a água de xisto, que gera fertilizantes para a agricultura, despertou o interesse das autoridades do Ministério. 

 

Ainda durante a viagem, os trabalhadores participaram de audiência no Congresso Nacional sobre a defesa da Petrobrás como empresa pública e indutora do desenvolvimento econômico e social do país.

Sexta, 19 Fevereiro 2016 15:25

Nº 1366

Segunda, 25 Janeiro 2016 11:37

Nº 1364

Segunda, 18 Janeiro 2016 16:10

A informação de que foi criado um Grupo de Estudo na Petrobrás para avaliar a viabilidade econômica da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) causou alvoroço entre os trabalhadores e a sociedade são-mateuense diante do temor de encerramento das atividades.

A conjuntura do setor petróleo, com o barril sendo negociado no mercado internacional abaixo dos US$ 30, confirma o risco, mas na verdade ele sempre existiu pelo fato de a Usina do Xisto ser um projeto estratégico e de pesquisa avançada, ou seja, atua em uma área que vislumbra mais o desenvolvimento de tecnologias do que o retorno econômico.

Em uma visão estritamente imediatista, financeira e mercadológica, a SIX não está sendo rentável no cenário atual, mas pode recuperar a sua lucratividade com uma leve retomada do preço do barril. No entanto, por ser um projeto estratégico, não pode ficar à mercê da instabilidade do mercado financeiro. A Usina do Xisto é um centro avançado de pesquisa na área de refino, onde são desenvolvidos vários projetos em conjunto com o centro de pesquisa da Petrobrás (cenpes) e universidades. O parque tecnológico da SIX é o maior da América Latina e um dos maiores do mundo em plantas-piloto, composto por 15 unidades criadas para atender as necessidades dos variados processos de refino.

A partir da notícia do Grupo de Estudos, o Sindipetro Paraná e Santa Catarina buscou mais informações junto ao representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás, à diretoria executiva da empresa e à diretoria de abastecimento. A resposta que veio de todas essas instâncias da estatal é de que não há posição oficial, tampouco conclusiva. Contudo, isso não representa menos preocupação. O Sindicato se mantém atento e vai buscar o diálogo sobre o caso diretamente com a direção executiva da Petrobrás. A manutenção das atividades da SIX será defendida a partir da grande conquista da greve de novembro passado, que foi o reconhecimento da Pauta pelo Brasil, a qual prioriza o futuro da Petrobrás enquanto empresa estatal estratégica para a soberania energética brasileira, em contraponto ao aspecto financeiro imediatista e meramente mercadológico.

A luta em defesa da SIX deve ter os trabalhadores próprios e terceirizados e a sociedade são-mateuense como protagonistas. A mobilização de todos é a nossa principal arma nesta batalha. O que preocupa o Sindicato é o oportunismo que apareceu neste momento. Políticos, alguns inclusive vinculados a partidos que pregam a privatização da Petrobrás, apareceram para tentar implantar o caos em torno desta questão para depois pousarem de salvadores da pátria. Ano eleitoral tem dessas coisas. Fato é que até agora não existe posição oficial, mas o Sindipetro está vigilante e atuante com relação às ameaças contra o Projeto SIX. A luta está em nossas mãos, trabalhadores e sociedade organizada.


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Edição Nº 1418

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