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Sexta, 08 Abril 2016 16:03

 

A luta pela continuidade e ampliação das operações da Usina do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul, teve mais uma importante conquista. No dia 07 de abril, representantes dos empregados da unidade estiveram em Brasília-DF para participar de uma reunião com membros do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Petrobrás.

 

O encontro foi uma iniciativa do próprio ministro da pasta, Eduardo Braga. A discussão tratou da viabilidade econômica da SIX. Na oportunidade foi constituído um Grupo de Estudo com a participação do Sindicato dos Petroleiros e da Petrobrás, com mediação do MME.

 

Foi estabelecida uma agenda propositiva, com compromissos assumidos de ambas as partes. Ao Sindipetro caberá listar as alternativas que possam impulsionar as operações da Usina, tais como os fertilizantes (projeto Xisto Agrícola), o processamento do lastro (resíduo de refinarias que requer destinação adequada), reciclagem de pneus, mineração, usina termelétrica do xisto, entre outros. Já a Petrobrás será responsável por avaliar a viabilidade técnica e econômica dos pontos que serão apresentados pelo Sindicato. Inclusive os prazos já foram estabelecidos. O Sindipetro tem até o dia 20 de abril para apresentar as alternativas que considerar viáveis. A partir disso, a Petrobrás terá até 11 de maio para responder o documento em reunião conjunta no MME.

 

Com relação ao Grupo de Trabalho interno da Petrobrás que avalia a SIX, foi informado que os trabalhos não foram concluídos em função de uma reavaliação da possibilidade de aumento do processamento de lastro.

 

A avaliação é que o Grupo de Estudo no MME é um importante avanço, uma vez que abre um canal de diálogo sobre a potencialização da Usina. Contudo, o principal instrumento para assegurar as operações da SIX continua sendo a mobilização dos trabalhadores, próprios e terceirizados, e da sociedade são-mateuense.

 

Participaram da reunião o presidente do Sindipetro, Mário Dal Zot; o assessor da FUP, Nelson Santos; o diretor da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME, Cláudio Akio Ishihara; o coordenador-geral de abastecimento, refino e infraestrutura do MME, Luiz Theodoro; o gerente de avaliação e implantação de parceria da Petrobrás, Milton Lacerda; e o gerente executivo de refino da Petrobrás, Claudio Romeo Schlosser. 

Quinta, 10 Março 2016 17:38

O verde e amarelo presente nas peças publicitárias da campanha “O Xisto Não Pode Parar” estão colorindo São Mateus do Sul, cidade onde está localizada a Usina do Xisto (SIX). Outdoors, faixas e adesivos estão espalhados pelo município. Tudo para mobilizar a população na luta pela continuidade das operações e ampliação do potencial produtivo da SIX.

 

E não poderia ser diferente! Os dados comprovam que a Usina está direta ou indiretamente ligada à vida de cada cidadão são-mateuense. A unidade emprega mil trabalhadores diretos e outros três mil indiretos. Isso em município de 45 mil habitantes. Estima-se que a existência da unidade traga alguma forma de renda para pelo menos um terço da população são-mateuense.

 

Nas contas públicas, os números são ainda mais expressivos. A SIX gerou no ano passado R$ 98 milhões em impostos e royalties. A Prefeitura de São Mateus, que ficou com uma fatia de R$ 20 milhões, tem nos impostos originados pela Usina a metade de sua arrecadação total. Além disso, várias empresas que tem atividades econômicas relacionadas com a Usina do Xisto estão instaladas na cidade e geram emprego e renda para a população.

 

Por isso é tarefa de todos o engajamento na luta em defesa da Usina, patrimônio da Cidade, do Estado e do País. Apenas a ação organizada pode garantir a continuidade das atividades e os investimentos necessários para aumentar o potencial produtivo da Unidade frente à política de desinvestimentos adotada pela Petrobrás, empresa proprietária da SIX.

 

O desafio agora é ampliar cada vez mais a campanha em São Mateus do Sul e no Paraná. Por isso, a Frente em Defesa da Usina do Xisto estuda novas ações para conquistar novas adesões. Todos podem ajudar nesta campanha, conversando sobre a importância da SIX com seus amigos, familiares e vizinhos, além de colocar os materiais em sua residência e veículo, bem como divulgar no bairro. Faixas e adesivos estão disponíveis no Comitê, que fica junto à Sede Regional do Sindipetro Paraná e Santa Catarina.

 

:: Serviço
Comitê da Frente em Defesa da Usina do Xisto
Endereço: R. Paulino Vaz da Silva, nº 535, próximo à Igreja
Tel: (42) 3532-1442
Materiais disponíveis: faixas e adesivos

Quarta, 09 Março 2016 17:15

A campanha “O Xisto Não Pode Parar” segue com agenda intensa. Na semana passada, representantes dos trabalhadores da Usina do Xisto estiveram em Brasília para dialogar com personalidades políticas sobre a importância não apenas de manter as operações da unidade industrial, mas também de estimular sua capacidade produtiva para impulsionar a viabilidade econômica.

 

O foco da viagem à capital federal foram as reuniões no Ministério de Minas e Energia. Os trabalhadores dialogaram com o secretário da pasta de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, Marco Antônio Martins Almeida, e o secretário-adjunto, João José de Nora Souto. O rol de potenciais atividades econômicas da Usina chamou a atenção dos membros do Ministério. Além de produzir óleo combustível, nafta, gás combustível, gás liquefeito e enxofre, e ainda produtos que podem ser utilizados nas indústrias de asfalto, cimenteira, agrícola e de cerâmica, a SIX desenvolveu fertilizantes para a indústria agropecuária, derivados para indústria petroquímica e também faz o processamento do lastro, um resíduo de reservatórios de petróleo e derivados que requer destinação ambientalmente correta e que tem alto custo.

 

Em Brasília, os trabalhadores da SIX também tiveram reuniões no Ministério do Desenvolvimento Agrário. A comercialização dos sub-produtos do processo, como a água de xisto, que gera fertilizantes para a agricultura, despertou o interesse das autoridades do Ministério. 

 

Ainda durante a viagem, os trabalhadores participaram de audiência no Congresso Nacional sobre a defesa da Petrobrás como empresa pública e indutora do desenvolvimento econômico e social do país.

Quinta, 18 Fevereiro 2016 17:38

O fato de a Petrobrás ter criado um grupo de estudo para avaliar a viabilidade econômica da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul, causa preocupação na categoria e na sociedade local. Isso porque, diante do cenário de crise na Petrobrás e em todo o setor petróleo, pode ser uma sinalização de encerramento das atividades da SIX.

O Sindipetro Paraná e Santa Catarina agiu rápido e fez reuniões com o diretor do setor de Abastecimento da Petrobrás, que confirmou a existência do grupo, mas garantiu que o resultado será debatido com a FUP e o Sindicato antes de ser enviado à direção da empresa e ao Conselho Deliberativo da estatal. Também alertou as frentes parlamentares em defesa da Petrobrás na Câmara de São Mateus do Sul e na Assembleia Legislativa do Paraná para buscar apoio político, entre outras ações.
Além disso, organizou a campanha “O Xisto Não Pode Parar”, que foi lançada nesta quinta-feira (18), durante Bate-Papos Sindicais na Usina do Xisto. As atividades de lançamento continuam na troca de turno das 23h30 e prosseguem amanhã (19), conforme agenda abaixo.

Para o presidente do Sindipetro, Mário Alberto Dal Zot, a campanha vai além da manutenção das atividades da SIX. “Queremos ir além de apenas manter a Usina operando. Temos que garantir investimentos na SIX para que ela seja de fato viabilizada economicamente. Caso contrário, a cada queda abrupta no preço do barril de petróleo as ameaças de encerramento das atividades voltam à tona”, afirmou.

A Usina produz óleo combustível, nafta, gás combustível, gás liquefeito e enxofre, e ainda produtos que podem ser utilizados nas indústrias de asfalto, cimenteira, agrícola e de cerâmica. Porém, também desenvolveu fertilizantes para a indústria agropecuária, a partir da água de xisto, e também faz o processamento do lastro, um resíduo de reservatórios de petróleo e derivados que requer destinação ambientalmente correta e que tem alto custo. Ainda no rol de atividades econômicas viáveis, o processamento do xisto permite a reciclagem de pneus em larga escala.


Bate-Papo Sindical – Lançamento da Campanha “O Xisto Não Pode Parar!”

Quinta-feira (18/02)
15h30 – Grupo IV – Em frente à SIX
17h30 – Grupo III e aposentados – Na Sede Regional do Sindipetro
23h30 – Grupo II – Em frente à SIX.

Sexta-feira (19/02)
07h30 – Grupo I e Administrativo – Em rente à SIX
15h30 – Grupo V – Em frente à SIX

Segunda, 18 Janeiro 2016 16:10

A informação de que foi criado um Grupo de Estudo na Petrobrás para avaliar a viabilidade econômica da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) causou alvoroço entre os trabalhadores e a sociedade são-mateuense diante do temor de encerramento das atividades.

A conjuntura do setor petróleo, com o barril sendo negociado no mercado internacional abaixo dos US$ 30, confirma o risco, mas na verdade ele sempre existiu pelo fato de a Usina do Xisto ser um projeto estratégico e de pesquisa avançada, ou seja, atua em uma área que vislumbra mais o desenvolvimento de tecnologias do que o retorno econômico.

Em uma visão estritamente imediatista, financeira e mercadológica, a SIX não está sendo rentável no cenário atual, mas pode recuperar a sua lucratividade com uma leve retomada do preço do barril. No entanto, por ser um projeto estratégico, não pode ficar à mercê da instabilidade do mercado financeiro. A Usina do Xisto é um centro avançado de pesquisa na área de refino, onde são desenvolvidos vários projetos em conjunto com o centro de pesquisa da Petrobrás (cenpes) e universidades. O parque tecnológico da SIX é o maior da América Latina e um dos maiores do mundo em plantas-piloto, composto por 15 unidades criadas para atender as necessidades dos variados processos de refino.

A partir da notícia do Grupo de Estudos, o Sindipetro Paraná e Santa Catarina buscou mais informações junto ao representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás, à diretoria executiva da empresa e à diretoria de abastecimento. A resposta que veio de todas essas instâncias da estatal é de que não há posição oficial, tampouco conclusiva. Contudo, isso não representa menos preocupação. O Sindicato se mantém atento e vai buscar o diálogo sobre o caso diretamente com a direção executiva da Petrobrás. A manutenção das atividades da SIX será defendida a partir da grande conquista da greve de novembro passado, que foi o reconhecimento da Pauta pelo Brasil, a qual prioriza o futuro da Petrobrás enquanto empresa estatal estratégica para a soberania energética brasileira, em contraponto ao aspecto financeiro imediatista e meramente mercadológico.

A luta em defesa da SIX deve ter os trabalhadores próprios e terceirizados e a sociedade são-mateuense como protagonistas. A mobilização de todos é a nossa principal arma nesta batalha. O que preocupa o Sindicato é o oportunismo que apareceu neste momento. Políticos, alguns inclusive vinculados a partidos que pregam a privatização da Petrobrás, apareceram para tentar implantar o caos em torno desta questão para depois pousarem de salvadores da pátria. Ano eleitoral tem dessas coisas. Fato é que até agora não existe posição oficial, mas o Sindipetro está vigilante e atuante com relação às ameaças contra o Projeto SIX. A luta está em nossas mãos, trabalhadores e sociedade organizada.


Quarta, 25 Maio 2016 11:42

É com profunda tristeza que o Sindipetro Paraná e Santa Catarina comunica o falecimento do companheiro Adamastor de Souza, aos 77 anos, na tarde de ontem (24), vítima de infarto. Ele estava aposentado e foi trabalhador do setor de mecânica da Usina do Xisto, em São Mateus do Sul.

 

O velório acontece desde às 07h00 na Capela do Cemitério Parque Iguaçu (R. Nicolau José Gravina, 292, Curitiba – PR). O sepultamento será no mesmo local, às 15h00 desta quarta-feira (25).

 

O Sindipetro Paraná e Santa Catarina presta suas condolências aos familiares e amigos do companheiro Adamastor. 

Segunda, 23 Maio 2016 12:26

Nº 1371

Quinta, 19 Maio 2016 14:23

 

 

O Grupo de Trabalho entre o Sindipetro PR e SC e a Petrobrás, com mediação do Ministério de Minas e Energia (MME), para tratar da sustentabilidade da Usina do Xisto (SIX) voltou a se reunir no início desta semana, dias 17 e 18 de maio, mas desta vez em São Mateus do Sul-PR, cidade sede da unidade industrial.

 

A novidade foi a participação de trabalhadores da SIX, especialistas no processo de mineração e processamento do xisto pirobetuminoso, que agregaram conteúdo às discussões com importantes informações sobre a cadeia do xisto e subprodutos. Outro ponto positivo foi o fato de os representantes da Petrobrás e do MME conhecerem as instalações da SIX.

 

A agenda de atividades do primeiro dia do GT foi integralmente destinada à visita às dependências da Usina, desde as unidades industriais de processamento e refino do xisto até as áreas de mineração.

 

Já no segundo dia, o foco foi no debate sobre as possibilidades de potencializar as operações da SIX, não apenas na continuidade da produção, mas principalmente na viabilização comercial e sustentabilidade da Usina através de alternativas propostas pelo Sindipetro. A reunião tratou dos três tópicos a seguir.

 

1. Custo Evitado do Sistema – Processamento de Lastro

O lastro é um resíduo de tanques de refinarias e da Transpetro cuja destinação ambiental é de custo elevado. A Petrobrás paga para empresas cimenteiras incinerarem o lastro. A SIX processa o lastro e recupera aproximadamente 60% do óleo contido na borra. Os testes com os resíduos da Repar, Regap, Refap e Tepar foram aprovados e a SIX processa atualmente cerca de 7 mil toneladas/mês de lastro. A boa notícia é que a Usina já tem liberação por parte do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para processar até 10 mil e 800 toneladas por mês.

 

O Sindipetro entende que com pouco investimento em adequações do processo PETROSIX a capacidade de processamento de lastro pode ser ainda maior.

 

2. Xisto Agrícola

Os estudos realizados pelo IAP e Embrapa com os fertilizantes gerados a partir do xisto, em solos desde o Rio Grande do Sul até Goiás, tiveram resultados animadores que demonstraram eficiência agronômica elevada, com aumento dos nutrientes em diversas aplicações. Os produtos desenvolvidos no Centro Avançado de Pesquisa da SIX são a água de xisto, um fertilizante folear, e as matrizes de fertilizantes sólidos: calxisto, finos de xisto e xisto retortado. A combinação desses subprodutos apresenta resultados ainda melhores quando analisados o tipo de solo e do produto a ser cultivado.

 

Atualmente o Brasil consome 21 milhões de toneladas de fertilizantes por ano e 70% desse volume vem de importação, ou seja, o país produz apenas 9 milhões de toneladas. Apenas a SIX é capaz de produzir 3 milhões de toneladas/ano, o que reduziria em 10% as importações de fertilizantes.

 

A comercialização dos fertilizantes de xisto depende apenas de algumas liberações ambientais, não apenas do IAP, mas dos institutos ambientais de outros estados. Por isso, a reunião do GT apontou como prioridade o empenho de cada ator (MME, Sindicato e Comunidade – Prefeitura de São Mateus do Sul, Associação dos Municípios da Região Sul do Paraná, entre outros) no sentido de acelerar a liberação das licenças.

 

3. Redução de custos na mineração e produção

O debate sobre a redução de custos na mineração e na produção de óleo e derivados na SIX passa por um imbróglio quanto à tributação. Atualmente as atividades da Usina estão enquadradas como produção de petróleo e sujeitas às regras da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o que implica no pagamento de royalties. Tecnicamente o xisto não é petróleo, mas um minério com querogênio sólido. Somente com o processamento térmico se extrai o óleo da rocha. Portanto, é consenso entre os participantes do GT a busca pelo reenquadramento do tipo de atividade da SIX perante à legislação tributária. Para isso, foi firmado o compromisso de rediscutir com os órgãos competentes e insistir na tese técnica.

 

Próxima reunião

O GT da SIX deve voltar a se reunir no dia 24 de maio, mas desta vez por videoconferência. Os assuntos em pauta serão as outras alternativas propostas pelo Sindicato, tai como: a UTEX (Usina Termelétrica do Xisto) e cimenteira, processamento de glicerina, potencialização da nafta de xisto, agentes rejuvenescedores de asfalto, impermeabilizante hidráulico, enxofre ventilado, entre outros. A otimização do Parque Tecnológico de Pesquisa e Desenvolvimento da SIX também estará em debate.

 

Avaliação

Na avaliação do presidente do Sindipetro PR e SC, Mário Dal Zot, que representa a entidade no GT, a reunião foi bastante positiva no sentido de ampliar o debate técnico sobre a sustentabilidade do xisto. “Estamos otimistas porque os argumentos para aumentar a cadeia de produção do xisto, agregando valor aos subprodutos, estão cada vez mais fortalecidos e convincentes. Não queremos apenas a continuidade das operações, mas desenvolver cada vez mais os potenciais, viabilizando economicamente a SIX”, comemorou. 

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Edição Nº 1418

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