De 90% a 100% dos trabalhadores de unidades operacionais participam do movimento
Categoria exige o imediato cancelamento do leilão do pré-sal e melhorias na proposta da empresa
Orientações sobre a greve por tempo indeterminado!
Envie o modelo de mensagem aos parlamentares para impedir a privatização do petróleo brasileiro
Cobre dos deputados e senadores a assinatura na petição do regime de urgência ao PDS 203/2013 e o voto favorável ao cancelamento do leilão
Atos em diversas cidades do país serão realizados nesta quinta-feira (17) para impedir a entrega do patrimônio do povo ao mercado privado e às multinacionais do petróleo. Em Curitiba, a manifestação será na Boca Maldita, a partir das 16h30
A partir desta quinta-feira (10) e até a próxima quarta (16) o Sindicato realiza as assembleias para que os petroleiros do Paraná e Santa Catarina avaliem os indicativos de rejeição da proposta de cláusulas econômicas e sociais, apresentadas pela Petrobrás na segunda-feira (07), e de greve por tempo indeterminado a partir do dia 17 de outubro.
A proposta da empresa, além de incompleta, não contempla as reivindicações dos trabalhadores. Em relação às cláusulas econômicas, a empresa propõe o reajuste em 7,68% no salário dos trabalhadores na tabela da RMNR, que representa o ganho real entre 1,17% a 1,5% e um abono correspondente a uma remuneração ou R$ 4.000,00, o que for maior. (Acesse aqui a íntegra da proposta da Petrobrás)
A categoria reivindica 5% de ganho real, condições seguras de trabalho para todos, fundo garantidor para os trabalhadores terceirizados, melhoria dos benefícios, mudanças no PCAC, entre outras reivindicações da categoria.
A indicação de greve da FUP e seus sindicatos foi motivada não só para que a Petrobrás apresente uma proposta decente aos petroleiros, mas para intensificar a luta pelo fundo garantidor para os trabalhadores terceirizados, pela derrota do PL 4330, que regulariza a precarização do trabalho, e pela suspensão imediata do leilão do campo de Libra, que é uma das principais bandeiras de luta da categoria nesta campanha reivindicatória.
Assembleias Repar - O Sindipetro informa que as assembleias com os grupos 1 e 2 da Repar tiveram que ser direcionadas para a Sede do Sindipetro (R. Lamenha Lins, 2064, Rebouças) por problemas de agenda. Nesta sexta-feira (11) acontece ato contra o leilão do pré-sal, às 10h00, na Boca Maldita, e na segunda (14) haverá audiência pública sobre o mesmo tema no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná, a partir das 09h. Diante disso, a assembleia que abrange os grupos 1 e 2 da Repar e os aposentados da região de Curitiba ficou para terça-feira (15), às 17h30. Clique aqui para acessar o Edital de Convocação de Assembleia.
Confira o quadro das assembleias:
BASE |
LOCAL |
DATA |
HORÁRIO |
Araucária/PR |
Em frente da REPAR / Grupo 4 |
10/10/2013 |
15h00 |
Em frente à REPAR / Grupo 5 |
14/10/2013 |
15h00 |
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Em frente à REPAR / Grupo 3 + Administrativo |
15/10/2013 |
07h00 |
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Curitiba/PR |
SEDE DO SINDIPETRO PR/SC EM CURITIBA/PR R. LAMENHA LINS, 2064 (aposentados + Grupo 1 e 2) |
15/10/2013 |
17h30 |
Biguaçu/SC |
Em frente ao Restaurante Meurer Estrada Geral Santa Cruz, s/nº, Biguaçu-SC. |
16/10/2013 |
14h30 |
Guaramirim/SC |
Em frente ao TEMIRIM |
14/10/2013 |
09h30 |
Itajaí/SC |
Em frente ao TEJAÍ |
16/10/2013 |
12h30 |
Em frente à UO-SUL |
16/10/2013 |
09h30 |
|
Joinville/SC |
REGIONAL DO SINDIPETRO EM JOINVILLE/SC Rua Elly Soares nº 127, bairro Floresta |
14/10/2013 |
17h00 |
Paranaguá/PR |
REGIONAL DO SINDIPETRO EM PARANAGUÁ/PR R. Odilon Mader, 480 – Estradinha |
14/10/2013 |
18h00 |
Em frente ao TEPAR |
11/10/2013 |
15h00 |
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São Francisco do Sul/SC |
Em frente ao TEFRAN |
14/10/2013 |
12h00 |
Em frente ao TEFRAN/Grupo de Turno |
14/10/2013 |
15h00 |
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São Mateus do Sul/PR |
REGIONAL DO SINDIPETRO EM SÃO MATEUS DO SUL/PR |
14/10/2013 |
17h15 |
São Mateus do Sul/PR |
Em frente à SIX - Grupo 3 |
10/10/2013 |
23h00 |
Em frente à SIX - Grupo 2 |
11/10/2013 |
23h00 |
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Em frente à SIX - Grupo 4 |
14/10/2013 |
15h00 |
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Em frente à SIX - Grupo 1 + Administrativo |
15/10/2013 |
07h00 |
|
Em frente à SIX - Grupo 5 |
15/10/2013 |
15h00 |
Na próxima segunda-feira (14), às 10h00, acontece audiência pública no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para debater os leilões de campos petrolíferos brasileiros pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).
A atividade é uma iniciativa conjunta dos deputados estaduais Tadeu Veneri (PT) e Gilberto Martin (PMDB), que atende uma proposição do Comitê Popular de Defesa do Petróleo, fórum que reúne sindicatos e movimentos sociais.
A realização da audiência é motivada pelo fato de a ANP ter marcado para o dia 21 de outubro a 1ª. Rodada do Pré-Sal, que licitará o prospecto de Libra. A estimativa é de que esse campo contenha até 15 bilhões de barris de óleo de qualidade comprovada, ou seja, reservas equivalentes a tudo o que a Petrobrás já descobriu de petróleo no país nesses 60 anos de existência. O leilão do campo de Libra será o primeiro sob o regime de partilha de produção, mas a nova Lei do Petróleo (12.351/2010) permite que a União celebre o contrato de exploração do campo de Libra diretamente com a Petrobrás, sem colocá-lo em licitação.
No valor atual do petróleo no mercado internacional (cerca de US$ 105), o campo de Libra vale aproximadamente US$ 1 trilhão. O bônus de assinatura para o leilão do campo de Libra foi fixado em R$ 15 bilhões pela ANP, o que corresponde a apenas R$ 1 por barril. Vencerá a empresa que oferecer a maior porcentagem do lucro à União, com lance mínimo de 40%. Se esse índice for mantido, a iniciativa privada ficará com 60% do lucro que poderia ser integralmente da União.
Onze empresas confirmaram a participação na 1ª rodada de licitações do pré-sal mediante o pagamento da taxa de participação, dez são estrangerias (CNOOC International Limited – China, China National Petroleum Corporation – China, Ecopetrol – Colômbia, Mitsui & CO – Japão, ONGC Videsh – Índia, Petrogal – Portugal, Petrobras – Brasil, Petronas – Malásia, Repsol/Sinopec – Hispano-Chinesa, Shell – Anglo-Holandesa, e Total – Francesa).
A audiência pública irá debater a conjuntura do setor no Brasil e traçar estratégias para garantir que o petróleo nacional fique em poder da União e seus recursos sejam utilizados para o desenvolvimento do país.