Desde que o Sindipetro alertou que estelionatários estão atuando contra os petroleiros do Paraná e Santa Catarina, quase que diariamente chegam novos relatos de golpes na categoria, principalmente em aposentados e pensionistas.
O modus operandi segue o mesmo. Telefonam de um número de Brasília (DDD 061) ou de Curitiba (DDD 041) e se identificam como funcionários da Petros ou advogados do Sindicato. Em seguida pedem que seja feito um depósito em determinada conta para liberar valores de reclamação trabalhista. Em alguns casos informam até o número da ação.
Fique atento, isso é um golpe! Em nenhuma situação é requerido dinheiro para liberar verbas de ações trabalhistas. Muito pelo contrário, quando o escritório que assessora o Sindicato entra em contato é para pagar valores de ações que tiveram êxito na Justiça.
Se isso acontecer com você, tente extrair o máximo de informações possíveis (nº da conta a qual pedem que seja efetuado depósito, telefone para contato, entre outros) e comunique o Sindicato. Também é prudente registrar boletim de ocorrência na Polícia. Em qualquer situação, jamais faça o depósito!
Uma equipe multidisciplinar do RH Corporativo do Sistema Petrobrás vai estar na Sede do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, em Curitiba, nesta sexta-feira (05), a partir das 10 horas, para apresentar o novo modelo do Benefício Farmácia.
A intenção é alcançar os aposentado, pensionistas e os empregados que estiverem de folga ou férias e que não terão a oportunidade de assistir a apresentação em sua unidade de trabalho.
A palestra vai abordar os aspectos gerais do novo modelo de benefício e esclarecerá dúvidas recorrentes.
A Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, foi palco de uma grande manifestação da FUP e seus sindicatos, que reuniu na manhã desta terça-feira, 02, mais de 300 aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás, em frente à sede da Petros. O ato marcou o lançamento da campanha salarial dos petroleiros, que reivindicam 5,5% de ganho real e os níveis devidos aos assistidos do Plano Petros. Vindos em caravanas de várias regiões do país, eles ocuparam a rua por mais de três horas, bloqueando os dois acessos ao prédio da Petros, em protesto contra o descumprimento da Cláusula 181 do Acordo Coletivo de Trabalho, onde os gestores da Fundação e da Petrobrás se comprometem a viabilizar para os assistidos do Plano Petros a extensão dos níveis recebidos pelos trabalhadores da ativa nos anos de 2004, 2005 e 2006.
Até agora, no entanto, o pagamento foi garantido somente para cerca de três mil aposentados e pensionistas, cujas ações judiciais já foram transitadas em julgado e executadas. Os demais 30 mil assistidos do Plano Petros que pleiteiam o mesmo direito continuam sem perspectivas de terem seus benefícios corrigidos, em função de um impasse criado pela direção da Petros, cujos pareceres jurídicos estão sendo utilizados pela Petrobrás para descumprir o que foi acordado com a categoria. Além disso, os participantes da mobilização reivindicaram o cumprimento dos acordos, principalmente o AOR (Acordo de Obrigações Recíprocas), que devem implantar a separação de massas na Petros, entre repactuados e não repactuados.
Parecer da FUP rebate alegações da Petros
Ao final do ato, a FUP apresentou à direção da Petros o parecer de sua assessoria jurídica e atuarial, que rebate categoricamente as alegações da Fundação. "Lamentamos profundamente que essa Direção se esconda ou se omita na solução desse imenso contencioso jurídico, se utilizando de um parecer jurídico, cheio de falhas e contradições, que não encontra respaldo, nem mesmo junto as próprias atrocinadoras e de fácil contestação, ao invés de colaborar com a solução desse problema, visto que, na Justiça Trabalhista, na sua maior instância, esse contencioso jurídico já está pacificado favoravelmente aos reclamantes e na Justiça Civil, onde as diversas decisões que já ocorreram estão sendo, também, favoráveis aos reclamantes", ressaltou a FUP na carta encaminhada à direção da Petros.
Os dirigentes sindicais também responsabilizaram os gestores da Fundação pelo impasse criado: "A atitude dessa Direção além de prejudicar milhares de aposentados e pensionistas, obrigando-os a aguardarem por um longo período a tramitação dos seus processos judiciais, ou obrigando-os a ingressar com novas ações judiciais, aumentando, mais ainda, esse contencioso e desta forma, aumentando, mais ainda, as despesas da nossa própria Fundação com custas judiciais, honorários de sucumbência e caríssimos escritórios de advocacia contratados pela Petros".
Aposentados e pensionistas exigem respeito
Com faixas e cartazes exigindo respeito e cumprimento do Acordo, aposentados e pensionistas ocuparam o acesso à sede da Petros, demonstrando sua indignação com a postura dos gestores da Fundação. Apesar da idade avançada de muitos dos que se manifestavam, eles não se deixaram abater nem mesmo pelo cansaço de mais de 12 horas de viagens, em caravanas que vieram de estados distantes como Paraná, Bahia, Minas Gerais, além de cidades do Norte Fluminense.
"Há mais de dez anos, cobramos da Petros e da Petrobrás que nos paguem esses níveis. Não estamos pedindo nada demais. Os companheiros da ativa receberam, nós temos o mesmo direito", ressaltou Dionísio Bispo de Jesus, 81 anos, (foto acima) dos quais 34 dedicados às Petrobrás. "Trabalhei muito duro, dando apoio na manutenção das áreas de produção da Bahia", revelou. Para participar do ato, ele saiu de Campos, de madrugada e enfrentou mais de seis horas de viagem com outros 80 companheiros do Norte Fluminense.
Também participaram do ato, aposentados e pensionistas das bases do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Sindipetro Unificado-SP e de Duque de Caxias, além de representações sindicais do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte. Nas demais bases da FUP, as mobilizações foram concentradas nas unidades operacionais e administrativas. Várias lideranças sindicais se manifestaram, exigindo o cumprimento do que foi acordado na campanha reivindicatória do ano passado.
"Em vez da Petros ajudar a resolver o problema, ela prefere o impasse"
O coordenador da FUP, José Maria Rangel, ressaltou que a extensão dos níveis, assim como o Benefício Farmácia, são conquistas importantes do Acordo Coletivo, com impacto grande na vida dos aposentados e pensionistas. "Isso não nos foi dado de graça. Fizemos uma greve de sete dias e foi na luta que garantimos essas conquistas", lembrou. Ele declarou que a solidariedade dos aposentados e pensionistas com os trabalhadores da ativa nas mobilizações e greves tem sido a marca da categoria e deu o recado à direção da Petros: "Se não tivermos uma solução que resolva este impasse e garanta o cumprimento do Acordo, faremos uma mobilização muito mais contundente".
O diretor da FUP, Paulo César Martin, conselheiro deliberativo da Petros eleito pela categoria, foi enfático ao responsabilizar a direção da Petros pelo impasse que está prejudicando milhares de aposentados e pensionistas. "O parecer da Petros é contraditório até mesmo com o que diz o parecer da Petrobrás, que assegura ser possível sim pagar os níveis e honrar o que foi acordado com a FUP e seus sindicatos. Portanto, em vez da Petros ajudar a resolver o problema, ela cria mais problemas, gerando esse impasse", declarou Paulo César, lembrando que tanto a Justiça do Trabalho, quanto a Justiça Civil têm se manifestado favoráveis às ações onde os aposentados e pensionistas pleiteiam o recebimento dos níveis. "É uma irresponsabilidade da diretoria da Petros se esconder atrás de pareceres que negam a realidade jurídica dos fatos, prejudicando os assistidos do Plano Petros e gastando o dinheiro da Fundação com escritórios caros de advocacia, pagando multas e sucumbências, sabendo que será condenada por esse passível", ressaltou.
Clique aqui e aqui para acessar os documentos enviados à Petros, com o parecer da assessoria jurídica da FUP sobre o nível dos aposentados.
Fonte: FUP, por Alessandra Murteira, com fotos de Samuel Tota
A Petrobrás concordou em adiantar a reposição da inflação acumulada nos últimos 12 meses, na folha de pagamento de setembro, de acordo com o IPCA, que é aferido pelo IBGE. A informação foi divulgada pela Federação Única dos Petroleiros, na tarde da última sexta-feira, 29. O reajuste será retroativo a 1 de setembro, data-base da categoria, e incidirá também sobre a RMNR, auxílio-almoço, gratificação do adicional de Campo Terrestre, adicional do Estado do Amazonas, além da tabela da AMS.
O IPCA acumulado entre setembro de 2013 e agosto de 2014 deverá ser divulgado na próxima sexta-feira, 05/09. Os petroleiros reivindicam a reposição da inflação pelo ICV/Dieese (cuja estimativa é de 6,87%) e 5,5% de aumento real. A pauta salarial da categoria foi apresentada à Petrobrás e subsidiárias no último dia 27. Neste ano a Campanha Reivindicatória trata somente de cláusulas econômicas.
A Petrobrás estabeleceu prazo até o dia 11/09 para que os sindicatos assinem o Termo de Compromisso referente à antecipação da reposição da inflação, garantindo, assim, o pagamento no dia 25/09. A FUP cobrou da Companhia que apresente o quanto antes o calendário de reuniões para dar continuidade às negociações.
A FUP apresentou à Petrobrás e subsidiárias a pauta salarial dos petroleiros na tarde desta quarta-feira, 27. Conforme aprovado no XVI Confup, a categoria reivindica 5,5% de ganho real, além da reposição da inflação dos últimos 12 meses, conforme o ICV/Dieese, cuja estimativa é de 6,87%. A campanha deste ano trata somente das reivindicações econômicas, já que as demais cláusulas do Acordo Coletivo têm validade de dois anos e, portanto, só serão negociadas na campanha reivindicatória de 2015. Veja aqui a íntegra da pauta.
Durante a entrega da pauta, a FUP cobrou a renovação do termo de manutenção de data base e o adiantamento da reposição da inflação, conforme tem sido praticado nas últimas campanhas reivindicatórias. Os dirigentes sindicais também cobraram o cumprimento das cláusulas do atual Acordo Coletivo que continuam com pendências, como a que trata da extensão a todos os aposentados e pensionistas do pagamento dos níveis recebidos pela ativa em 2004, 2005 e 2006 (cláusula 181) , e as que dispõem sobre questões relativas a regimes e jornada de trabalho (cláusulas 105, 106 e 115).
Antes de protocolar a pauta salarial, a FUP protestou contra a ocorrência de mais um acidente fatal no Sistema Petrobrás, que vitimou um operador da Reman de apenas 26 anos, que havia sido admitido há apenas 14 meses na empresa. Os dirigentes tornaram a criticar duramente os programas de reestruturação da empresa, como Procop, PIDV, Plafort e Mobiliza, que buscam a otimização da produção, através da redução de custos e de efetivos. A FUP reiterou que esses programas da empresa violam o Acordo Coletivo de Trabalho e aumentaram consideravelmente os acidentes, principalmente nas refinarias.
Os dirigentes sindicais alertaram novamente os gestores da Petrobrás para o risco da empresa voltar a repetir tragédias do passado, como as explosões que afundaram a P-36 e mataram 11 trabalhadores em 2001 e o acidente com a plataforma de Enchova, há 30 anos, onde 37 petroleiros morreram. A FUP reiterou que a garantia de saúde e segurança para todos os petroleiros, a recomposição dos efetivos próprios e a igualdade de direitos para os trabalhadores terceirizados continuarão pautando as lutas da categoria. "Essa é uma pauta que vamos perseguir dia após dia. Não vamos dar sossego a vocês enquanto não garantirmos uma nova política de saúde e segurança", enfatizou o coordenador da FUP, José Maria Rangel.
Ato dia 02 marcará lançamento da campanha salarial
Caravanas com petroleiros de várias bases da FUP chegarão ao Rio de Janeiro na próxima terça-feira, 02, para participarem do ato nacional que marcará o início da campanha salarial da categoria. Além de reforçarem as reivindicações por saúde e segurança, os trabalhadores cobrarão a extensão para os aposentados e pensionistas dos níveis conquistados pelos petroleiros da ativa nos Acordos Coletivos de 2004, 2005 e 2006. Na campanha reivindicatória do ano passado, a Petrobrás se comprometeu a buscar junto com a Petros uma solução para essa demanda histórica dos assistidos do Plano Petros, conforme garante a Cláusula 181 do ACT.
Até agora, no entanto, a extensão dos níveis foi garantida somente para os cerca de três mil aposentados e pensionistas com ações judiciais que já foram transitadas em julgado e executadas. Os demais assistidos que pleiteiam a correção de seus benefícios (cerca de 30 mil petroleiros e pensionistas) continuam sem uma solução da Petrobrás, que alega dificuldades jurídicas, usando como argumentos pareceres de suas assessorias e da Petros. A FUP exige que a Petrobrás cumpra o que foi acordado e garanta a extensão dos níveis para todos.
Fonte: FUP
O Sindipetro Paraná e Santa Catarina vai realizar 17 sessões de assembleia, entre os dias 27 e 29 de agosto, para debater e deliberar sobre o indicativo do XVI Congresso Nacional da FUP de aprovação da pauta de reivindicações da campanha do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015 no Sistema Petrobrás. Confira as datas, horários e locais na tabela abaixo.
Além disso, também estará em pauta a autorização para o Sindicato ingressar com ação judicial para seus associados a fim de reivindicar o tempo dispensado a maior que a jornada normal de 8 horas com compensação ou não (exclusivo para os associados lotados no regime admistrativo).
Ainda em pauta, a deliberação quanto a assembleia geral extraordinária em caráter permanente e estado de greve, deliberação e encaminhamentos sobre o indicativo nacional de mobilizações a partir do dia 02 de setembro para lutar por condições seguras de trabalho e contra a precarização provocada pelas terceirizações, e reavaliação da decisão da Comissão de Ética de expulsão de associados do Sindipetro referente à greve de 2010 (exclusivo repar).
O Edital de Convocação de Assembleia está disponível no ícone abaixo.
Calendário das assembleias
BASE |
LOCAL |
DATA |
HORÁRIO |
Araucária/PR |
Em frente à REPAR / Grupo 5 |
27/08/2014 |
15h00 |
Em frente à REPAR / Grupo 3 + Administrativo |
28/08/2014 |
07h00 |
|
Em frente à REPAR / Grupo 2 |
28/08/2014 |
15h00 |
|
Biguaçu/SC |
Em frente ao Restaurante Meurer Estrada Geral Santa Cruz, s/nº, Biguaçu-SC. |
28/08/2014 |
14h30 |
Curitiba/PR |
SEDE DO SINDIPETRO PR/SC EM CURITIBA/PR R. LAMENHA LINS, 2064 + Grupos 1 e 4 REPAR |
29/08/2014 |
17h30 |
Guaramirim/SC |
Em frente ao TEMIRIM |
29/08/2014 |
10h30 |
Itajaí/SC |
Em frente ao TEJAÍ |
28/08/2014 |
12h30 |
Em frente à UO-SUL |
28/08/2014 |
10h00 |
|
Joinville/SC |
REGIONAL DO SINDIPETRO EM JOINVILLE/SC Rua Elly Soares nº 127, Bairro Floresta |
28/08/2014 |
18h30 |
Paranaguá/PR |
REGIONAL DO SINDIPETRO EM PARANAGUÁ/PR R. Odilon Mader, 480 – Estradinha |
28/08/2014 |
18h00 |
Em frente ao TEPAR |
29/08/2014 |
07h00 |
|
São Francisco do Sul/SC |
Em frente ao TEFRAN |
29/08/2014 |
12h15 |
Em frente ao TEFRAN/Grupo de Turno |
29/08/2014 |
15h00 |
|
São Mateus do Sul/PR |
REGIONAL DO SINDIPETRO EM SÃO MATEUS DO SUL/PR + Grupos 2 e 4 SIX |
28/08/2014 |
17h15 |
Em frente da SIX - Grupo 5 |
28/08/2014 |
15h00 |
|
Em frente da SIX - Grupo 3 + Administrativo |
29/08/2014 |
07h00 |
|
Em frente da SIX - Grupo 1 |
29/08/2014 |
15h00 |
Na tarde desta quarta-feira, 20, a FUP foi informada sobre o falecimento do trabalhador que foi vítima de explosão no último sábado 16, na Reman. Antonio Rafael Santana tinha 26 anos, era engenheiro civil, admitido como operador da Petrobrás na área de Urucu, mas trabalhava na refinaria, há quatro meses.
A explosão ocorreu às 22h50 de sábado, quando o trabalhador deu partida no carro, para fazer uma ronda na Unidade de Hidrotratamento da refinaria. Rafael teve 75% de queimaduras no corpo e, devido ao estado grave de saúde em que encontrava-se, não pode ser transferido para o Hospital da Força Aérea do Rio de Janeiro. A Petrobrás ainda não confirmou, mas a causa do acidente pode ter sido um vazamento de gás.
Seis acidentes em uma semana
No mesmo dia, outro acidente aconteceu, mas na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), onde um operador da U-1530 realizava manobra de drenagem, quando foi atingido por mistura de MIBK/ÓLEO (produto com temperatura de 180o C). Ele sofreu irritações na face, pescoço e olhos. A Reduc registrou três acidentes na última terça-feira (12). Na U-2200, a vítima teve cortes na região do braço. Na Subestação elétrica, Sub-340, um trabalhador teve ferimentos no rosto. Já o último, na U-2500, um armador de andaime cortou o supercílio.
Na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão-SP, um operador teve cerca de 20% do corpo queimado nesta terça-feira (19), durante o procedimento de LIBRA (libragem). Ele estaria bloqueando uma válvula para a remoção de uma outra válvula de carga para o forno, a fim de iniciar a operação, quando uma mangueira sob pressão se soltou e causou os ferimentos.
Histórico de acidentes na Reman
A Refinaria de Manaus tem um histórico de acidentes graves envolvendo trabalhadores. Em dezembro de 2013, uma explosão feriu três operadoradores da Petrobrás de uma só vez. Em setembro de 2010, a técnica de operação, Renata Benigno, foi vítima de um grave acidente na refinaria e morreu após 10 dias de internação.
Fonte: FUP