Nesta sexta-feira (13) diversos atos acontecerão, simultaneamente, em todo Brasil. É o Dia Nacional de lutas em defesa da Petrobrás, dos direitos conquistados, contra o ajuste fiscal e em defesa de uma reforma política através de uma assembleia constituinte exclusiva e soberana. Em Curitiba a manifestação ocorre a partir das 17h na Praça Santos Andrade, no centro da capital. Já em Florianópolis o ato começa às 14 hora, em frente à Catedral.
O Sindipetro Paraná e Santa Catarina está a frente da organização dessas manifestações e convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras da empresa, próprios e terceirizados, para participarem e defenderem a Petrobrás, os empregos e o desenvolvimento econômico e social que ela representa ao país.
Para que os petroleiros e petroleiras da Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, possam participar do ato em Curitiba, será disponibilizado um ônibus, que sairá da frente da Sede Regional do Sindipetro nesta sexta-feira (13), às 13h00.
Ônibus também estarão disponíveis para os trabalhadores da Repar e da Fafen. Eles começam a sair das unidades a partir das 15h00 de sexta.
A defesa Petrobrás é a pauta central das manifestações. O Sindipetro PR e SC, a FUP, A CUT e os movimentos sociais envolvidos nos atos defendem uma ampla, profunda e irrestrita investigação sobre as denúncias de corrupção envolvendo a estatal, com punições rigorosas aos responsáveis. Também defendem que as investigações não paralise a Petrobrás, nem seja um caminho para a privatização da estatal.
Serviço
O que? Dia Nacional de Lutas
Data: Sexta-feira, 13 de março
Horário em Curitiba: 17h00
Horário em Florianópolis: 14h00
Local em Curitiba: Praça Santos Andrade
Local em Florianópolis: Catedral
Saída do ônibus de São Mateus p/ Curitiba: 13h00, na frente da Sede do Sindicato.
Jornal Olho Vivo - Especial Petrobrás sob ataque
O presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC),Mário Dal Zot, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina na manhã desta quinta-feira (5) para convidar a população catarinense a participar do ato nacional marcado para o dia 13 de março em defesa da Petrobras e da reforma política. A suspensão da sessão ordinária para o pronunciamento foi requerida pela deputada Luciane Carminatti (PT), iniciativa apoiada por diversos líderes partidários.
Dal Zot afirmou que o apoio à Petrobras assumido pelo sindicato não representa incoerência. "Defender a Petrobras é defender o Brasil. Chamamos greve por melhores condições de trabalho e salariais, mas muitas vezes é para defender a empresa", enfatizou. O presidente da Sindipetro PR/SC exemplificou que a greve de 1995 colaborou para impedir a privatização da Petrobras. "A maior greve que fizemos, de 32 dias, evitou que nos transformássemos em uma Vale do Rio Doce. No momento em que estavam sucateando bastante a empresa, seguramos a privatização da Petrobras."
O líder sindical ressaltou que é necessário enaltecer a importância da companhia para o desenvolvimento do Brasil. "Nessa época de tantas notícias negativas relacionadas à empresa, está na hora de dizer que ela não está quebrada, inclusive tem batido recordes sucessivos e nos índices de resultados. Lucra mais de 2 bilhões de reais por mês e investe mais de 300 milhões de reais por dia", falou. Conforme Dal Zot, a Petrobras se tornou, recentemente, a maior produtora mundial de petróleo de todas as empresas de capital aberto. "Isso não foi notícia em nenhum grande jornal desse país, um fato que é motivo de orgulho para o Brasil e para nós, trabalhadores da Petrobras."
Na tribuna, Dal Zot também manifestou sua preocupação devido ao anúncio de revisão do plano de desinvestimento da companhia. "Estamos vendo isso acontecer em Itajaí. Algumas empresas de estaleiros já estão com problemas de receber repasses da Petrobras. Pode gerar desemprego e isso nos preocupa muito."
Em relação à Operação Lava Jato, o presidente do sindicato exigiu seriedade nas investigações dos casos de corrupção e a punição dos culpados. "Temos visto muitas vezes o bandido confesso se tornando herói, sendo solto, sem nenhum bloqueio de bens.
Enquanto isso, bloqueiam repasses da Petrobras para algumas empresas. O primeiro corte feito é nos salários e benefícios dos trabalhadores", disse Dal Zot. "Damos apoio no combate à impunidade, mas sem inviabilizar a Petrobras e as empresas que prestam serviços para a companhia", acrescentou.
Na opinião do líder sindical, a reforma política, com a proibição do financiamento privado de campanhas eleitorais, é uma maneira de contribuir no combate à corrupção no país.
Repercussão
O deputado Dirceu Dresch (PT) elogiou a postura do Sindipetro PR/SC em defesa da Petrobras e dos trabalhadores. "Parabenizo pela seriedade com que o sindicato tem tratado o tema e o papel que sempre cumpriu, como foi a greve em 1995, para não deixar privatizar a empresa e nem sucateá-la", ressaltou. "É preciso avançar na apuração da corrupção, mas não pode prejudicar a empresa e os trabalhadores", complementou.
Já o deputado Leonel Pavan (PSDB) comentou o artigo da jornalista Eliane Cantanhêde publicado na quarta-feira (4) no jornal "Estadão". O parlamentar destacou o trecho em que a autora escreve que a Petrobras "anuncia a venda de 39 bilhões de reais em ativos para tentar amortizar uma dívida que vai crescendo e se tornando impagável." Segundo Pavan, "infelizmente a Petrobras está sendo encaminhada para a privatização, quando se vendem os ativos da empresa, o que está fazendo o atual governo."
Por Ludmilla Gadotti
Agência Alesc
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará do ato "Defender a Petrobras é defender o Brasil", que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) realizam nesta terça-feira, 24, às 18 horas, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro.
A manifestação vai reunir sindicalistas, advogados, jornalistas, intelectuais e todos que quiserem apoiar a iniciativa. O atoé parte de uma campanha nacional em defesa da Petrobrás, que já teve início nas redes sociais, com a coleta de assinaturas de adesão ao manifesto, que será lançado oficialmente nesta terça-feira, 24.
Além do ex-presidente Lula, já confirmaram presença no ato o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, o ator Antônio Pitanga, os escritores Eric Nepomuceno e Fernando Moraes, os jornalista Hildegard Angel e Luís Nassif, o cineasta Luiz Carlos Barreto, os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Márcio Pochmann, o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, o líder do MST, João Pedro Stédile, a presidente da UNE, Vic Barros, o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, o Coordenador Geral da FUP, José Maria Rangel, alėm de sindicalistas e lideranças de movimentos sociais de todo o Brasil.
O manifesto do ato em defesa da Petrobrás é taxativo quanto à urgência e à necessidade de “investigação, julgamento e punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer". Mas, deixa claro que isso "não pode significar a paralisia da Petrobras e do setor mais dinâmico da economia brasileira”. O documento também defende que “cabe ao governo rechaçar com firmeza as investidas políticas e midiáticas desses setores, para preservar uma empresa e um setor que tanto contribuíram para a atração de investimentos e a geração de empregos nos últimos anos”.
Veja a íntegra do texto aqui: http://www.fup.org.br/2012/assinatura-de-manifesto.
A campanha em defesa da estatal prosseguirá após o ato desta terça-feira, com atividades por todo o país. Uma grande manifestação popular já está agendada para o dia 13 de março, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Jornalistas precisarão se credenciar para cobertura do ato
Os jornalistas interessados em cobrir o ato na ABI precisam se credenciar até o dia 24, às 14h. Os dados (nome completo e RG dos jornalistas, fotógrafos e repórteres cinematográficos; e o do veículo de comunicação para o qual trabalham) devem ser enviados para o e-mail vanessa.imprensa@cut.org.br.
As credenciais deverão ser retiradas no dia do evento (24), na sede da ABI, das 16h às 17h30.
SERVIÇO
Ato em Defesa da Petrobrás
Dia: 24 de fevereiro de 2015
Horário: 18h
Local: ABI - Rua Araújo Porto Alegre, 71 – Centro- Rio de Janeiro
Infelizmente, na manhã desta quinta feira, 12, foram confirmadas mais duas mortes em decorrência da explosão que atingiu o navio plataforma FPSO Cidade São Mateus, na região de Aracruz, no Espírito Santo. Agora são quatro trabalhadores desaparecidos.
O acidente aconteceu na tarde de ontem e foi causado por um vazamento de gás na sala de máquinas da casa de bombas da plataforma, que é operada pela BW Offshore, empresa de origem norueguesa, que presta serviços à Petrobrás. Segundo informações do Sindipetro ES, a unidade tinha 72 duas pessoas a bordo na hora da explosão. Dez trabalhadores ficaram feridos e foram encaminhados a um hospital da Serra, cidade situada na região metropolitana de Vitória.
Até o momento, os nomes das vítimas não foram divulgados.
Fonte: FUP com informações do Sindipetro ES
Na tarde desta quarta-feira, 11, houve uma explosão na plataforma FPSO, na cidade de São Matheus, no Espírito Santo. O acidente foi por volta de 14h50 e, segundo informações obtidas pelo Sindipetro ES, em decorrência da explosão, morreram três trabalhadores, quatro estão feridos e seis desaparecidos. Cerca de 32 trabalhadores foram retirados da plataforma pela baleeira e estão a caminho de Vitória. Ainda segundo o sindicato, o acidente foi causado por um vazamento de gás na praça de máquinas da casa de bombas da plataforma, que é operada pela BW OFF Shore.
O incêndio já foi controlado e não há risco de novas explosões. Em breve publicaremos mais notícias sobre o estado de saúde dos trabalhadores e informações mais detalhadas sobre a causa da explosão.
Fonte: FUP com informações Sindipetro - ES