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Quarta, 11 Novembro 2015 15:28

Há cerca de uma hora, a FUP recebeu comunicado da Petrobrás, solicitando a presença da Federação na sede da empresa no Rio de Janeiro (Edise), às 15h, para dar continuidade ao processo de negociação da Pauta pelo Brasil, iniciado na segunda-feira, 09.



A segunda reunião entre as parte seria ontem, mas em cima da hora, a companhia suspendeu ao processo de negociação.



Em breve enviaremos informes à categoria sobre o desdobramento da reunião entre FUP, seus sindicatos e Petrobrás.



A greve continua!



Fonte: FUP

Quarta, 11 Novembro 2015 15:04

Os trabalhadores dos terminais Transpetro de Biguaçu (Teguaçu) e Guaramirim (Temirim) se deslocaram até a unidade de São Francisco do Sul (Tefran), na manhã de ontem (10), para participar de um ato unificado dos petroleiros de Santa Catarina. A categoria está em greve contra o desmonte da Petrobrás, previsto no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2015-2019, o qual prevê redução de investimentos e venda de ativos que juntos somam aproximadamente US$ 140 bilhões. As reivindicações da categoria estão reunidas na Pauta pelo Brasil e visam recolocar a empresa como fomentadora do desenvolvimento econômico e social do país, além de exigir mudanças na política de saúde e segurança e a recomposição de efetivos.



A manifestação reuniu quase 100 trabalhadores, entre grevistas e representantes dos movimentos social e sindical do estado. O petroleiro e dirigente sindical representante de Santa Catarina, André Luis dos Santos, ressaltou que a mobilização dos trabalhadores está fazendo com que a diretoria da Petrobrás recue e reveja suas posições. “Na última reunião a direção da Petrobrás já confirmou que não terão negociações separadas, que as pautas serão únicas e subsidiadas da mesma forma”, salientou o petroleiro que vê este acordo como um avanço nas negociações, visto que a primeira proposta da direção da estatal era fragmentar a pauta dos trabalhadores.



De acordo com estudo do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, os impactos na redução de investimentos da Petrobrás são muito graves ao povo brasileiro. Se os cortes da empresa forem mantidos pela atual direção da Petrobrás, até 2019 serão deixados de criar cerca de 20 milhões de empregos.


Mário Antonio da Silva, vice-presidente da CUT-SC , compareceu no manifesto e salientou a importância da união da classe trabalhadora na greve dos petroleiros. “Vocês estão aqui lutando por um Brasil melhor, lutando pela soberania do nosso país. Nós trabalhadores do serviço público e privado, do campo e da cidade estamos juntos nessa luta, que é uma luta do povo brasileiro”, frisou Mário.


O ato começou às 10h30 e terminou logo após o meio-dia. Na sequência houve almoço de confraternização e exibição do vídeo-documentário sobre os 20 anos da greve histórica de 1995. Na avaliação de André, o protesto foi positivo. “Fortalecemos a unidade entre os petroleiros grevistas de Santa Catarina e também a nossa aliança com outras categorias de trabalhadores e os movimentos sociais”, destacou.

Quarta, 11 Novembro 2015 14:19

A irresponsabilidade dos gestores da Petrobrás com a vida dos trabalhadores, com o meio ambiente e com a segurança das unidades que estão sob controle de equipes de contingência tem sido denunciada constantemente pela FUP e por seus sindicatos. Nesta terça-feira (10), um vazamento de óleo parou por completo a produção da plataforma P-37, na Bacia de Campos, que desde o início da greve está sendo operada pela contingência.

O acidente interrompeu a produção de 40 mil barris de petróleo e, segundo informações obtidas pelo Sindipetro-NF, inundou de óleo o convés da plataforma, chegando a atingir o mar. Além de tecnicamente despreparadas, as equipes de contingência que a Petrobrás enviou para as plataformas, refinarias, terminais, termelétricas e usinas de biodíesel, para assumirem as unidades no lugar dos trabalhadores em greve, atuam com números reduzidos de profissionais. Na P-37, onde ocorreu o vazamento, há trabalhadores embarcados há mais de 15 dias.

Ao longo desses 11 dias de greve, a pressão dos gestores para tentar manter a produção a qualquer custo já causou uma morte e vários incidentes. Enquanto isso, a Petrobrás suspende a negociação e segue calada em relação às principais reivindicações da categoria, inclusive no que diz respeito à saúde e segurança.

Em vez de buscar na mesa de negociação saídas para a greve, cuja responsabilidade é inteiramente sua, a direção da empresa continua apostando no confronto. Os violentos ataques contra a liberdade de organização sindical e o direito constitucional de greve denunciam o total despreparo dos gestores, que deveriam estar tentando resolver o impasse criado por eles.

Além de ter empurrado a categoria para uma greve que poderia ter sido evitada, se a companhia tivesse concordado em discutir a Pauta pelo Brasil, a direção da empresa agora quer acirrar o movimento, sob o risco de radicalizar a greve. Os petroleiros não irão recuar, pois a defesa de uma Petrobrás pública, integrada e comprometida com a soberania nacional é o que move a categoria. Já, os gestores...

Direção Colegiada da FUP

Terça, 10 Novembro 2015 16:53

A FUP orientou os dirigentes sindicais que aguardavam no Rio de Janeiro a segunda rodada de negociação com a Petrobrás a retornarem para suas bases e fortalecerem a greve. A empresa suspendeu a reunião que havia agendado para esta terça-feira (10) e o momento, portanto, é de intensificar o movimento nacionalmente, em todos os estados.

Estamos realizando uma greve de vanguarda, que já é vitoriosa, pois o que está em disputa são os rumos da maior empresa do país. Os petroleiros e petroleiras que atenderam à convocação da FUP e estão protagonizando esse momento histórico são determinantes neste enfrentamento.

Essa é a hora de fortalecer a luta em todas as refinarias, nas plataformas, nos campos terrestres, nas unidades de produção e de processamento de gás, nos terminais, nas usinas de biodiesel e nas termoelétricas.

Os informes dos sindicatos da FUP são de que em várias unidades, a produção está paralisada ou parcialmente interrompida. Na Bacia de Campos, onde a greve já atinge 50 unidades marítimas, mais de dois milhões de barris de petróleo deixaram de ser produzidos, o que gera um prejuízo de pelo menos R$ 400 milhões para a Petrobrás. Soma-se a isso a paralisação e redução de produção nas plataformas do Ceará e Espírito Santo, além dos campos de produção terrestre da Bahia, do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo.

A Fafen-PR, maior produtora mundial de catalisador para caminhões a diesel (ARLA-32), está parada há mais de uma semana. A cada dia, 2 mil toneladas de uréia deixam de ser produzidas, assim como 1.350 toneladas de amônia e 1.680 toneladas de ARLA-32. Segundo o sindicato, o impacto financeiro da paralisação da fábrica é de R$ 2 milhões por dia.

Na Bahia, o sindicato estima que metade da produção do estado está paralisada. Nos campos de produção terrestre, cerca de 2 milhões de metros cúbicos de gás diários deixaram de ser produzidos e na região de Candeias, a produção diária caiu de 4.500 para 2.100 barris de óleo. A greve também impactou na geração de energia em Camaçari, que sofreu uma redução de mais de 60%, caindo de 326 para 118 megawatts. A paralisação da usina de Candeias interrompeu a produção de bioediesel, ácido graxo e de glicerina. Na Fafen, foi cortada inteiramente a produção de uréia e interrompida a distribuição de amônia, ARLA-32, ácido nítrico, entre outros produtos.

Na Reduc, houve uma queda de 30 mil barris diários de petróleo refinado, a produção de asfalto está interrompida e a produção de coque já sofreu uma redução superior a 80%, o que gera um prejuízo de mais de R$ 1 milhão por dia à Petrobrás. Na Recap (SP), metade da produção foi afetada. Na Lubnor (CE) e na Refinaria Clara Camarão (RN), as unidades também foram paralisadas.

No Rio Grande do Norte, o Polo de Guamaré reduziu consideravelmente a produção, assim como as 13 plataformas que estão em greve. No Ceará, 87% da produção de óleo e 94% da de gás foram paralisados. No Espírito Santo, a produção das plataformas P-58 e P-57 também caiu pela metade, nos dois primeiros dias da greve.

 

Fonte: FUP

Terça, 10 Novembro 2015 12:41

A Gerência de RH da Petrobrás transferiu para a tarde desta terça-feira (10) a reunião com a FUP e com os seus sindicatos, que seria realizada pela manhã, para dar continuidade à negociação da Pauta pelo Brasil. A informação é que a Diretoria Executiva da empresa está reunida e avaliando as propostas que a Federação apresentou na reunião de ontem.



A orientação da FUP é que categoria siga mobilizada, para que possamos continuar pressionando os gestores da Petrobrás a atender nossas reivindicações. A força do movimento tem impactado a produção de petróleo, o refino, o transporte e a geração de energia. Vamos, portanto, fortalecer ainda mais essa greve, que já é histórica.



Só na Bacia de Campos, onde o movimento já atinge 50 unidades marítimas, deixaram de ser produzidos mais de dois milhões de barris de petróleo, o que gera um prejuízo de pelo menos R$ 400 milhões para a Petrobrás. Soma-se a isso a paralisação e redução de produção nas plataformas do Ceará e Espírito Santo, além dos campos de produção terrestre da Bahia, do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo.



As 11 refinarias das bases da FUP também seguem firmes na greve, assim como a SIX e as FAFENs Paraná e Bahia. Na Transpetro, a greve atinge todos os terminais do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, da Bahia, do Espírito Santo, do Amazonas, do Ceará, de Pernambuco, de Campos Elíseos e de Cabiúnas (no estado do Rio de Janeiro), além de Guararema, Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul (estes no estado de São Paulo).



Também estão na greve os trabalhadores das unidades de tratamento e processamento de gás natural (UPGNs e UTGCs), das termelétricas e das usinas de biodíesel.



A greve é forte e histórica! Sigamos em frente

Terça, 10 Novembro 2015 06:41

A FUP e os seus sindicatos darão continuidade nesta terça-feira (10) à negociação com a Petrobrás da Pauta pelo Brasil.

 

A reunião, agendada para às 11h, foi convocado pela empresa através de ofício enviado à Federação, às 23h30 desta segunda (09).

 

A FUP volta a reiterar a importância da categoria continuar mobilizada. Nossa greve é forte e vem ganhando novas adesões a cada dia.

 

A hora, portanto, é de intensificar a luta!

 

Na área de Exploração e Produção de petróleo, a greve já atinge 49 unidades marítimas da Bacia de Campos, 06 plataformas no Ceará, 03 plataformas no Espírito Santo, além dos campos de produção terrestre na Bahia, no Rio Grande do Norte e no Espírito Santo.

 

Nas bases da FUP, 11 refinarias estão sem troca de turno: Reman (AM),Clara Camarão (RN), Lubnor (CE), Abreu e Lima (PE), Rlam (BA), Reduc (Duque de Caxias), Regap (MG), Replan (SP), Recap (SP), Repar (PR) e Refap (RS). Os trabalhadores da Clara Camarão, no Polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte, pararam a refinaria e entregaram as unidades.

 

Também estão parados os trabalhadores da SIX, Superintendência de Industrialização de Xisto (PR), e das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) do Paraná e da Bahia.

 

Na Transpetro, a greve se estende por todos os terminais do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, da Bahia, do Espírito Santo, do Amazonas, do Ceará, de Pernambuco, de Campos Elíseos e de Cabiúnas (no estado do Rio de Janeiro), além de Guararema, Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul (estes no estado de São Paulo).

 

Também estão na greve os trabalhadores das unidades de tratamento e processamento de gás natural (UPGNs e UTGCs) do Espírito Santo, do Rio Grande do Norte e do Ceará.

 

Nas termelétricas, a greve atinge as unidades de Duque de Caxias, do Ceará, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, do Rio Grande do Sul, da Bahia e do Rio Grande do Norte.

 

Nas usinas de biodíesel, os trabalhadores também aderiram à greve em Minas Gerais, na Bahia e no Ceará.

 

Vamos em frente! Nem um passo atrás!

 

Fonte: FUP

Segunda, 09 Novembro 2015 21:03

A FUP e os seus sindicatos realizaram nesta segunda-feira (09), a primeira rodada de negociação com a Petrobrás sobre a Pauta pelo Brasil. Foi preciso que a categoria iniciasse uma greve histórica, para que a empresa reconhecesse as reivindicações dos trabalhadores, cuja luta  não é por salários, mas em defesa da soberania nacional e para que a Petrobrás volte a ser a indutora do desenvolvimento do país, garantindo empregos, condições seguras de trabalho e os avanços sociais que o povo brasileiro conquistou.

 

Na reunião com a empresa, os petroleiros reiteraram que o momento difícil que a companhia atravessa precisa ser enfrentado com iniciativas novas e não com receitas velhas, pois medidas de redução de investimentos e de ajuste fiscal nunca deram certo em lugar nenhum do mundo. "Quem sempre acaba pagando a conta é o trabalhador e isso nós não vamos permitir", afirmou o coordenador da FUP, José Maria Rangel.

 

A Petrobrás ignorou por quatro meses a Pauta pelo Brasil, empurrando os petroleiros para uma greve, cuja responsabilidade é inteiramente da empresa. O momento atual, portanto, é decisivo na luta da categoria, pois é a correlação de força dos trabalhadores que determinará os próximos passos da negociação.

 

A greve continua e deve ser ainda mais fortalecida em todas as bases.

Ataque à organização sindical

Na reunião desta segunda, a FUP condenou as práticas antissindicais da Petrobrás, que, através de uma aliança com o judiciário e com a polícia, vem criminalizando a greve da categoria. "Estamos enfrentando o maior ataque à organização sindical da nossa história, fruto do ódio de classe que está instalado no país e que tem sido semeado também dentro da companhia", ressaltou José Maria.

 

A Federação afirmou que as entidades sindicais irão resistir e sobreviver a esses ataques, mas os gestores da Petrobrás ficarão marcados na história, como os que tentaram oprimir uma geração inteira de jovens trabalhadores, que estão demonstrando na luta o compromisso que têm com a maior empresa do país. "A prisão de Deyvid Bacelar representa a prisão de uma nova geração, que está aprendendo com as antigas gerações a defender na luta a nossa empresa. Qualquer outra companhia do mundo valorizaria propostas que viessem fortalecê-la em um momento de crise, como é o caso da Petrobrás", ressaltou o diretor da FUP, Divanilton Pereira.

 

Nenhum centavo para as contingências

A FUP questionou a empresa sobre os gastos milionários para financiar equipes de contingências em plena crise financeira, violando a Lei de Greve e colocando em risco os trabalhadores. "Não admitiremos que vocês paguem um centavo de hora extra para as equipes de contingência. Credite os dias e vamos ver se o amor deles pela empresa é maior do que o nosso, que estamos disputando os rumos da companhia", afirmou a coordenação.

 

Saúde e Segurança

Um dos pontos centrais da Pauta pelo Brasil é a reestruturação da política de SMS da Petrobrás. O relatório final da ANP sobre o acidente na FPSO Cidade de São Mateus, ocorrido em fevereiro, no Espírito Santo, comprovou que houve uma série de erros da BW, com a conivência da Petrobrás, que resultou na morte de nove trabalhadores e deixou 26 feridos. O auditor que foi responsável pela investigação chegou a declarar que o acidente começou no primeiro dia de operação da unidade. A FUP ressaltou que o relatório da ANP deveria servir para a Petrobrás rever toda a sua política de SMS, pois o que aconteceu na FPSO foi um assassinato. Só este ano, já são 20 trabalhadores mortos devido à insegurança no Sistema Petrobrás.

 

A Pauta pelo Brasil cobra a implementação imediata de uma nova política de saúde e segurança, bem como uma estrutura organizacional que valorize e garanta autonomia para o SMS. Entre as reivindicações imediatas da FUP estão a participação de representantes sindicais nas reuniões de CIPA das plataformas afretadas pela Petrobrás e a garantia de que os trabalhadores eleitos tenham um período de horas dentro de sua jornada diária para exercer as atividades de cipista. A FUP também propõe uma definição clara para acidente com e sem afastamento e que este conceito passe a ser utilizado no preenchimento das CATs, buscando, assim, a redução das subnotificações de acidentes. 

 

Outra proposta apresentada é que a Petrobrás implemente em todas as suas unidades programas de incentivo à alimentação saudável, sem agrotóxicos, em parceria com redes da agricultura familiar. 

 

Recomposição dos efetivos

A Pauta pelo Brasil cobra a reposição dos postos de trabalho que foram extintos em função do PIDV, bem como a recomposição dos efetivos mínimos das unidades do Sistema Petrobrás. Outra reivindicação é o cumprimento da NR-20, que, desde 2012, prevê a apresentação de estudos e documentações para dimensionamento de efetivos nas refinarias e terminais, o que até hoje não foi realizado pela empresa. O RH informou que 610 concursados estão sendo admitidos este ano e outros 663 serão convocados em janeiro de 2016.

 

Retomada dos investimentos e manutenção dos ativos

A Pauta pelo Brasil apresenta iniciativas para garantir a retomada dos investimentos da Petrobrás e a preservação dos ativos da empresa. O RH propõe remeter essas propostas para um grupo de trabalho paritário, formado por representantes da empresa e da FUP, que terá 60 dias para se posicionar. A Federação reafirmou que o trabalho deste grupo deve levar em conta os impactos que a redução dos investimentos da Petrobrás causa no PIB, na geração de empregos, na balança comercial do setor e na arrecadação de royalties, propondo soluções para o endividamento da empresa. A FUP também cobrou que o resultado do GT seja encaminhado ao governo. Já há estudos que comprovam os efeitos negativos que os desinvestimentos vêm causando ao país. O Grupo de Economia da Energia da UFRJ, por exemplo, aponta que o Brasil deixará de criar 20 milhões de empregos até 2019 e a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda prevê uma redução de 2% no PIB deste ano.

 

Defesa do regime de partilha do Pré-Sal

Outro ponto da Pauta pelo Brasil é que os gestores da Petrobrás reafirmem o posicionamento do governo em defesa do modelo de partilha do pré-sal, valorizando sua posição de operadora única e a garantia legal de participação mínima nos campos licitados.

 

Incorporação da Fafen-PR

A fábrica de Araucária foi privatizada em 1993 e readquirida pela Petrobrás, em junho de 2013, após uma longa e histórica luta dos trabalhadores, que continuam mobilizados, cobrando a incorporação da unidade e a isonomia de direitos em relação às outras FAFENs. A FUP ressaltou a importância dessa reivindicação, já que a unidade do Paraná é estratégica para o Brasil. Além de ser a maior produtora mundial de ARLA-32 (catalisador para caminhões a diesel), a Fafen-PR é também responsável por 40% da produção nacional de fertilizantes nitrogenados.

 

Nenhum direito a menos

A cláusula 13 da Pauta pelo Brasil é clara: “A FUP e seus sindicatos reforçam que não aceitarão qualquer retrocesso nos direitos adquiridos pelos trabalhadores”. A Federação reafirmou que a proposta apresentada pela Petrobrás de redução de direitos já está rejeitada, pois prevê alterações em 91 cláusulas do atual ACT.

Fonte: FUP

Segunda, 09 Novembro 2015 19:11

O presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Mário Alberto Dal Zot, discursou aos petroleiros em greve e militantes dos movimentos sociais no piquete da Repar, na manhã desta segunda-feira (09).


Dal Zot disse que recebeu muitos questionamentos sobre quais ações serão tomadas com relação aos empregados que furam a greve. “Primeiro estamos brigando na Justiça para que não recebam as horas extras, que são verdadeiras propinas que estão sendo prometidas para esses pelegos corruptos, verdadeiros filhotes de Paulo Roberto Costa”, afirmou.

 

Mário falou que o Sindicato vai seguir as regras estatutárias para julgá-los. “Muita gente pede a expulsão dos pelegos que estão furando a greve. Não fizemos isso porque temos um estatuto que deve ser cumprido, no qual prevê a criação de comissões de ética para analisar os fatos. Basicamente fazer o que a empresa não faz, dar a oportunidade do contraditório, da ampla defesa com os devidos prazos. Nosso estatuto é a lei do Sindicato. Ainda durante essa greve vamos chamar assembleias para eleger as comissões, que vão fazer os relatórios a serem apresentados em uma nova assembleia. Aí sim poderá ou não ocorrer a penalização para quem quer que seja que descumpriu uma determinação de assembleia e furou o movimento”, explicou.


Ele ainda fez duras críticas contra os fura-greves. “Se fossem realmente necessários à empresa, os gestores os tinham colocado para dentro da refinaria antes da greve. Se não entenderam esse recado que seus chefes passaram, vão ser convencidos com o tempo ou vão usar o crachá da Chevron, da Exxon ou da Shell no futuro. É para isso que eles estão lá dentro. São contra esse movimento que quer impedir a venda e o desmantelamento da Petrobrás”.


O presidente do Sindicato ainda reforçou o comunicado da FUP, no qual a orientação é para os grevistas não cederem às convocações da empresa para retornarem ao trabalho. “Queremos continuar com o movimento firme e forte. Não aceitem as intimidações por telegrama ou telefone. Tragam esses registros para o Sindicato. Assim vamos poder caracterizar esse assédio perante a Justiça. Durante a greve, o contrato de trabalho está suspenso e não devemos subordinação para esses gerentes ou supervisores. A greve nos permite fazer isso”, alertou.

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