O conselheiro eleito pelos trabalhadores na Petros, Paulo César Martin, vai abordar o tema às 17h00, na Sede do Sindicato. Participe!
Sindicato irá disponibilizar transporte para os associados que residem fora de Curitiba e Região Metropolitana
Na primeira reunião do Grupo de Trabalho paritário, que discute saídas para o déficit do Plano Petros-1, os representantes da FUP cobraram a suspensão da proposta de equacionamento apresentada pela Petros.
A reunião do GT foi realizada nesta segunda-feira, 06, com representações da Petros, Petrobrás, FUP e sindicatos.
A proposta apresentada pela FUP é que o equacionamento seja suspenso até a conclusão dos trabalhos, pois o grupo está discutindo alternativas para reduzir o impacto para os participantes e assistidos do Plano Petros-1. Os representantes da Petrobrás informaram que irão se manifestar sobre a reivindicação, após consultarem a direção da empresa.
A FUP também propôs que seja agendada uma reunião do GT com a Previc (Secretaria de Previdência Complementar) para discutir a suspensão do equacionamento. A próxima reunião do Grupo será no dia 14. O conselheiro eleito, Paulo César Martin, fala sobre o GT, no vídeo abaixo, ao final da matéria.
Entenda
No dia 12 de setembro, o Conselho Deliberativo da Petros aprovou um plano de equacionamento do déficit do Plano Petros-1 pelo teto, impondo aos participantes e assistidos a conta de problemas estruturais que são de responsabilidade exclusiva dos gestores, como estamos há anos denunciando.
A FUP reconhece que o Plano Petros-1 precisa de novos aportes financeiros, mas isso deve ser feito de forma que penalize o mínimo possível os petroleiros e seus familiares.
No dia 19 de setembro, a Federação ingressou na justiça com uma Ação Civil Pública para barrar a cobrança abusiva das contribuições adicionais dos participantes e assistidos do PP-1.
Saiba mais, acessando o histórico de notícias e encaminhamentos da FUP sobre o PP-1.
As reuniões do Grupo de Trabalho Paritário para debater novas estratégias para o Plano Petros 1 terão início no dia 06 de novembro. O GT, solicitado pela FUP, tem como objetivo desenvolver estudos complementares para a redução do impacto do Plano de Equacionamento do Déficit aos trabalhadores.
O Grupo será formado por representantes indicados pelos Sindicatos filiados à Federação, Petrobrás, Petros, além dos outros 5 Sindipetros não filiados. Da mesma forma serão feitas as indicações para a assessoria jurídica. Os nomes dos membros do GT devem ser encaminhados à Petrobrás até o dia 20/10, conforme ofício.
Aposentados têm até o dia 20/10 para fazerem o procedimento. Ativos devem fazer o recadastramento até 17/10
Aposentados têm até o dia 20/10 para fazerem o procedimento. Ativos devem fazer o recadastramento até 17/10
Nesta terça-feira, 19, a FUP ingressou na justiça com uma Ação Civil Pública para barrar a cobrança das contribuições adicionais dos participantes e assistidos do Plano Petros-1, em função do equacionamento abusivo e injusto que foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Petros. Como a FUP vem alertando há décadas, o déficit do plano é majoritariamente estrutural, fruto de uma série de problemas que não foram resolvidos ao longo de seus 47 anos de existência. Os gestores da Petros desconsideraram essas questões e querem impor um ônus excessivo para os petroleiros.
O plano de equacionamento foi aprovado antes mesmo da conclusão do recadastramento dos participantes e assistidos do PP-1, cujo resultado pode alterar significativamente o valor de componentes do déficit, como, por exemplo, o da Família Real, cujo impacto é de R$ 5,2 bilhões. Além disso, a origem e valores deste e demais fatores geradores do déficit do plano deveriam ter sido identificados para que os participantes e assistidos fossem o menos possível impactados na parte da conta que lhes é de responsabilidade. O equacionamento também precisa levar em consideração as submassas de repactuados e não repactuados.
Essas e outras questões são questionadas pela FUP na Ação Civil Pública que cobra a suspensão das contribuições adicionais determinadas pelo plano de equacionamento e exige a realização de auditorias externas e independentes do déficit. A Federação reconhece que o Plano Petros-1 precisa de novos aportes financeiros e sempre esteve aberta a negociar uma solução para o problema, como fez durante o Acordo de Obrigações Recíprocas, cujos aportes foram fundamentais para impedir a insolvência do plano.
A busca de uma solução negociada para o déficit do PP-1 é fundamental para preservar os direitos dos participantes e assistidos e impedir que eles sejam penalizados por uma conta abusiva, que pode inviabilizar suas vidas. Além disso, a sustentabilidade do plano no longo prazo só será garantida se os problemas estruturais que causaram o déficit forem resolvidos.
FUP